terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Infantilidade
São indiscutíveis os sinais de como nós estamos envelhecendo – precisamente, crescendo. E eu não estou me referindo a pêlos indesejáveis e gracejos inoportunos, e sim de ir ao clube para tomar sol ao invés de se esbaldar na piscina ou ficar feliz ao ganhar roupas no Natal, por exemplo.
No meu caso, ainda tem o agravante de eu ser a caçulinha do papai, que já me assegurou que serei a bebê dele para sempre. Foi neste espírito de “pequenina do papai” que, no Dia das Crianças do ano passado, quando minha mãe resolveu ir com a minha irmã fazer as compras mensais no supermercado, eu – com meu melhor sorriso malandro – pedi:
– Ô mãe, traz alguma coisa legal de lá para mim?
Sim, eu me aproveito de datas comerciais para ganhar presentes. E não precisava ser nem um super quebra-cabeça de 3.000 peças, uma caixa de bombons já estaria de bom tamanho.
Passado um tempo, elas chegaram em casa, e minha irmã deixou uma sacola na minha cama, que continha nada menos que absorventes e mais um desses xampus que deixam seu cabelo 20 vezes mais liso. É nessas horas que o mundo desaba nas nossas costas com a notícia de que você não tem 6, mas 16 anos. E desta vez, sem quebra-cabeça de 3.000 peças.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
Não sei se era a intenção, mas eu raxei de rir!!
uahsuhaua
Estou gostando da atual regularidade dos textos ;]
beeijos.
pena que eu já conhecia a história
hahuauhhua
cada vez melhor
Postar um comentário