domingo, 26 de abril de 2009

Cortejo incerto


Querido Luis Fernando Verissimo,

Envio-lhe esta carta com o objetivo de esclarecer meus sentimentos em relação a você.
Começou com um livro, mais um na estante. De capa bastante atraente, diga-se de passagem. Foi o bastante para que eu me perguntasse que escritor era aquele que consegue especificações tão íntimas e torna coisas comuns em fatos interessantíssimos, sem nunca faltar com o humor. Era um tal de Verissimo, assim mesmo, sem acento, mesmo antes da reforma ortográfica.
O primeiro livro evoluiu para um segundo, terceiro, e toda esta seqüência de números ordinais. Aí você deixou de ser um livro na estante e passou a ser um dos meus escritores favoritos. De escritor favorito, a coisa extrapolou para outros aspectos que fizeram a minha admiração crescer ainda mais, principalmente no maior sexteto do mundo, tocando sax.
Eu sei que nunca serei como a Patrícia Poeta, mas espero que, mesmo assim, você consiga perceber em mim algumas características para me tornar a metade da sua laranja. Ou do seu limão, maçã, o que preferir.
Não se preocupe com a aceitação popular, Marcelo Camelo e Mallu Magalhães estão aí para mostrar que a diferença de idade é sempre insignificante.
Enfim, deixo a você a tarefa de escrever, e vou parando por aqui.

Com amor (platônico),
Mariana.

PS: Você fica um charme com estes óculos.

Um comentário:

nucci disse...

acho q ele gostará de ler isso

vou pedir pra mãe de um amigo mandar

ihhhhhhh