quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Qual vai ser o programa, hein?

No início eram só meus drugues, estes mesmo, que você conhece de longa data. Até que um deles sugeriu que nós fossemos a biblio, porque passar o dia bebendo moloco e fingindo que íamos a escoliuo não estava dando certo mais. Sem contar os maltchiques safados, que contavam horas vendo revistas de ptisas só de níjenes, algumas até completamente nagóis.

Chegamos lá bem escorre. Uma babúcheca avisou que a carteira para se associar era só um malenque; mas mesmo que custasse mais, o que não estava faltando era dengue nos cármans.

Enquanto isso, a babúcheca que nos atendeu na entrada chamou um tcheloveque, que nos privodiou ao andar superior, onde ficam os livros. No caminho ele falou até demais, contando a rascadze da djísene dele, e essa quel toda. Parecia que ele tinha esse rábite na biblio a muito tempo, mas não passava de um maltchique molodói, como a gente.
Esta Bíblio é uma méssito horrorshow, fica perto de uma das praças mais bonitas daqui de BH. Tem um saguão bolche, que cheira a lugar limpo e dorogói.

Cada um de nós ia procurar um livro em especial, e eu fui obstinadamente atrás do famigerado Laranja Mecânica. Depois de chegar a minha raze de procurar, qual não foi a minha surpresa de vê-lo ali, na estante, piscando para os meus glazes, só esperando que eu o pegasse. Esmequei igual bezúmine.
No ônibus, em casa, e na escoliuo. Todos os lugares se tornaram ideais para que eu lesse o livro, e terminei a leitura de uma raze só.
Desde então, eslucho tcheloveques falando que usar gírias nadsat é coisa de ptisa chute, mas nem ligo. Não preciso desses drugues mais.
Agora só me interesso pelo Alex, pelos tchassos brétchenes, pela biblio e por essa quel toda.

4 comentários:

Carioquices disse...

ah, sim! o famigerado texto em nadsat que você disse que escreveria no blog! =D

horrorshow! =D

Anônimo disse...

RS***

Anônimo disse...

Ficou ótimo, Mari! Eu sempre tento matar aula dizendo pra minha mãe que minha gúliver está doendo hahaha

beijo :*

Anônimo disse...

chudésime!