Corpo chega a terra
tira os sapatos
deita na grama
aprecia o vento.
Terra úmida pelos dias chuvosos
Corpo seco.
Faz Sol.
Mas há sombra.
Corpo abaixo das árvores
abaixo das folhas que caem
acima do interminável falatório dos homens.
Terra além do corpo.
Terra firme, chão
alicerce do efêmero.
Corpo inspira
Terra recolhe.
Corpo-Terra descansa.
domingo, 25 de julho de 2010
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8 comentários:
Você voltou!!!
Adorei o poema. Não fique mais tanto tempo sem postar.
Beijoo
legal legal legal legal legal legal
(ainda ñ li o texto, vou ler ainda)
"chão, alicerce do efêmero."
Gostei, chique. Acho que vou mudar o nome do meu blog para "Alicerces do P.(é)F.". Ok, parei de empolgar.
Corpo-Pedro descansa.
(sério, vou dormir agora :O haushua - foi retardado, eu sei.)
Como já falei antes...
sinto o descarrego do stress no tal "contato terra-corpo".
Vejo alguém que procura um pedaço de sossego, tentando se desligar do cotidiano, perdendo-se no vazio.
Um vazio que as vezes é tão bom, mas ao mesmo tempo é tão morto...
sem graça...
Você continua hippie, e continua com medo da rotina! haha
Cheia das antíteses!
Continue escrevendo, mari!
solta o bicho que há em você!
beijão, Mari!!! ;*
Profundo, real e verdade.
Muito bem feito.
"Mariana Rodrigues Santos-22 jul-
Mari, pq vc parou de escrever?!"
hahhahahaha
que lindo Mari, que bom!
fiquei feliz
=]
o poema é tão delícia!
tão gostoso!
profundo e calmo.
adorei!
que delicia, Mari!
isso é que tranquilidade!
bjo
Morte? talvez....simples e profundo.
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