Gustavo Roscoe diz
...
boa noite mariana
méuri . diz
WTF
Gustavo Roscoe diz
hahaha
méuri . diz
oks
boa noite, gusroscoe
Gustavo Roscoe diz
pra você é Groscoe
méuri . diz
NO WAY
pra mim é olwentaron
Gustavo Roscoe diz
YES WAY
hahahahahaha
É COM DOIS ENES!
méuri . diz
E DAÍ
Gustavo Roscoe diz
E DAÍ?
E DAÍ???
méuri . diz
É!
AHAM!
Gustavo Roscoe diz
TCHAU MOCINHA
méuri . diz
SABE QUEM É MOCINHA?!
SABE? SABE? HAN HAN?
Gustavo Roscoe diz
QUEM?
HAN?
méuri . diz
vo-cê. lady.
Gustavo Roscoe diz
bom, eu até que sou
beleza então, dorme bem
Eu ri muito. (:
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Cenário Real
Corpo chega a terra
tira os sapatos
deita na grama
aprecia o vento.
Terra úmida pelos dias chuvosos
Corpo seco.
Faz Sol.
Mas há sombra.
Corpo abaixo das árvores
abaixo das folhas que caem
acima do interminável falatório dos homens.
Terra além do corpo.
Terra firme, chão
alicerce do efêmero.
Corpo inspira
Terra recolhe.
Corpo-Terra descansa.
tira os sapatos
deita na grama
aprecia o vento.
Terra úmida pelos dias chuvosos
Corpo seco.
Faz Sol.
Mas há sombra.
Corpo abaixo das árvores
abaixo das folhas que caem
acima do interminável falatório dos homens.
Terra além do corpo.
Terra firme, chão
alicerce do efêmero.
Corpo inspira
Terra recolhe.
Corpo-Terra descansa.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
O Homem-barata
O Homem-barata zapeava canais da televisão atrás de nem ele sabia o quê.
Porém não encontrava nada para agradá-lo, e perdia o sono.
O brilho da TV refletido nos olhos, a boca emudecida e entre-aberta, o dedo apertando o botão esquerdo do controle remoto, em movimento peristáltico. Instantes de escuridão e silêncio até que o próximo canal ilumine a tela. Silêncio da madrugada. Luz dos jatos de elétrons. Escuro da noite alta. Vozes de pessoas impalpáveis.
Ele nunca se resolveria.
Nem pelo canal que prestaria sua atenção nem pela vida que arrastaria depois que a insônia acabasse e o sono chegasse e a manhã viesse para que mais um dia indiferente se passe. O Homem-barata é um ser imediatista, quer uma vida nova como quer um canal novo, sem nenhum esforço além da contínua pressão exercida pelo polegar.
O brilho continuaria sendo apenas refletido, até que ele conseguisse se acender e produzir luz própria. "Mas isso toma um tempo... Bom é me aconchegar e me ligar na única fonte iluminada da madrugada."
Ele se esquece que a TV também acaba sendo desligada, e há muito já se esqueceu do brilho dos astros do céu, tão fora de alcance.
Porém não encontrava nada para agradá-lo, e perdia o sono.
O brilho da TV refletido nos olhos, a boca emudecida e entre-aberta, o dedo apertando o botão esquerdo do controle remoto, em movimento peristáltico. Instantes de escuridão e silêncio até que o próximo canal ilumine a tela. Silêncio da madrugada. Luz dos jatos de elétrons. Escuro da noite alta. Vozes de pessoas impalpáveis.
Ele nunca se resolveria.
Nem pelo canal que prestaria sua atenção nem pela vida que arrastaria depois que a insônia acabasse e o sono chegasse e a manhã viesse para que mais um dia indiferente se passe. O Homem-barata é um ser imediatista, quer uma vida nova como quer um canal novo, sem nenhum esforço além da contínua pressão exercida pelo polegar.
O brilho continuaria sendo apenas refletido, até que ele conseguisse se acender e produzir luz própria. "Mas isso toma um tempo... Bom é me aconchegar e me ligar na única fonte iluminada da madrugada."
Ele se esquece que a TV também acaba sendo desligada, e há muito já se esqueceu do brilho dos astros do céu, tão fora de alcance.
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