domingo, 11 de maio de 2008

Folha em Branco

Uma folha em branco me assusta mais que qualquer outra coisa. Lá está ela, limpa, imaculada, pronta para receber o mais novo dos textos.
E é exatamente isso que me assusta. O que ainda não foi escrito, o que está apenas no amplo e diverso mundo das idéias, e onde, muitas vezes, permanece.
É visível o fato de que, seja eu uma grande escritora ou um aluno terminando sua redação, essa continua sendo a característica principal de uma folha de papel: um estímulo mudo à criatividade de todos. No seu silêncio, mostra o que ainda está para ser feito, o vazio que, na verdade, poder ser qualquer coisa. Ela é o conjunto do que ainda não é, mas que poderá ser tanto uma obra prima quanto uma prova de história.
Então, por que temer algo que só tem a simplicidade da espera pelo que a preencherá? Oras, pelo menos esta tenho certeza que não me assusta mais, pois felizmente já está cheia.

4 comentários:

Caíque Pinheiro disse...

Folhas brancas me assustam muito menos do que folhas borradas com umas idéias esquisitíssimas que circulam por aí.

bom que a sua folha ficou bem ocupada.

sucesso!

Caíque Pinheiro disse...

ESCREEEEEEEEEEEEEEEEVAAAAAAAAAAAAA!

Rosca disse...

Como já dito:
"Uma página em branco de um gênio não é só uma página vazia, mas, na verdade, uma coleção de grandiosas possibilidades..."

Anna M. disse...

NOh como jah te disse... dou mta moral pra sua coragem, por sua atitude...
continue...
bjos